Nelson Sargento tem esse apelido devido à sua patente no exército brasileiro.
Nascido em 1924, e ainda vivo, Nelson é responsável por alguns dos grandes sambas da cidade do Rio de Janeiro.
O mangueirense de coração, além de músico, também se aventura pelas artes plásticas, faz bicos em atuações, é pesquisador da música popular, e hoje também já está no "altar do samba".
Fico imaginando as mudanças que já passaram aos olhos desse cara enquanto ele vive aqui na cidade do Rio de Janeiro.
Muita coisa mudou. O samba de marginalizado virou produto de massa, e nem de um lado nem doutro a coisa se tornou benéfica para o sambista. Hoje Nelson deve observar uma perspectiva melhor para os músicos do nosso país, observado o ponto de que têm se dado mais valor à cultura, e espero que isso se desenvolva mais, para chegarmos a um parâmetro considerável.
Autor de sambas como "Agoniza mas não morre", "Falso Moralista", e "Lei do Cão", o sambista põe em suas letras situações engraçadas ou tristes retratos da sua terra. Seja como for, Nelson Sargento sabe muito bem fazer suas letras e suas melodias. Puxo mó saco desse cara, que pra mim é um dos grandes sambistas que temos.
E mais, ele é um dos grandes que ainda temos a oportunidade de ver ao vivo.
Abaixo você pode ver um documentário curta-metragem que fizeram com ele:
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