Todo mundo sabe que a indústria de CDs não vende mais como no seu início. O fator para isso acontecer não é só um. O alto preço do produto, a internet com suas facilidades e downloads e o acesso à tecnologia mudou os rumos deste mercado.
Pra começar, sabemos que os artistas ganham dinheiro mesmo com os espetáculos, e não com a venda de CDs, onde por contrato são poucos os porcento que sobram.
Além disso, o preço do CD não é compatível com a renda da maior parte da população, ainda mais se temos acesso ao CD gravado, que custa até dez vezes menos! Dizem que Zeca Pagodinho se declara a favor da pirataria dos seus CDs. Se for verdade ele conhece a situação do seu lugar.
Os donwloads da internet são uma maneira de se ouvir música e assistir vídeos dos DVDs de graça, alguns pagos, a maioria de graça. A internet é um sistema imbatível pelas corporações da música. Portanto, unam-se a ela! E é o que começa a acontecer. A rede também ajuda muito a diversificar a música que chega a todos. Descentralizamos a mídia sonora, que antes ficava baseada nas rádios e na televisão, esta mostrando os "ídolos", os que tem lugar ao sol.
Outro fator que contribuiu para a descentralização da indústria foi o acesso à tecnologia, que possibilita a gravação de músicas em qualquer lugar e por um preço pequeno. Se o produto da gravação for vendido por preço compatível com quem ouve, ótimo!
É isso o que acontece com o Tecno Brega do Pará e o Funk do Rio de Janeiro, produções caseiras que vão para a rua em CDs baratos, a galera ouve, muitos gostam, movimentam shows, e daí o artista já ganha algum dinheiro, grava seus shows e já faz mais um CD, e o ciclo continua.
Isso é bom pra quem ainda gosta de CD.
Porque eu, sinceramente, quase sempre ouço vinil ou mp3.
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